Seja mulher!
- Débora Venturini
- 8 de mar. de 2024
- 5 min de leitura
Atualizado: 24 de mar. de 2024

Não, Marx, desta vez, como de muitas outras, estavas errado. O verdadeiro ópio do povo é o feminismo, e não só, é o seu veneno mais mortífero.
Por anos, milhares de mulheres gritam nuas em praças e avenidas para reivindicar os seus direitos. Quais direitos? Aqueles de fazer o que bem lhes apraz, a qualquer momento, em qualquer lugar, do jeito que lhes apetecer, com qualquer pessoa. Sim, o “direito” de colocar os seus próprios desejos e ambições acima da vida, o de matar, se der jeito, o de ignorar, porque sim, o de reivindicar o que não é da mulher, o de destruir, porque a ideologia demanda, o de arrancar violentamente da sociedade aquilo do qual tanto precisa: mulheres de verdade.
O feminismo destrói a mulher no seu âmago, na sua essência. Ele vem disfarçado de direitos, de aceitação, de ideias para um mundo melhor, mas acaba por criar a maior ruptura que pode existir na sociedade, a guerra de mulheres contra homens e vice e versa.
Enganam-se aqueles que pensam que o feminismo surgiu no século XIX, não, ele surgiu muito antes disso, no Jardim do Éden, quando uma mulher resolve fazer o que lhe apetece, na hora que lhe apetece, do jeito que lhe apetece. Quando uma mulher resolve abandonar a forma como foi criada para ser e resolve dizer ao Criador: eu sei mais. A partir desse momento, tudo mudou, e vem a mudar com o passar dos anos, crescendo, cada vez mais, mascarado de uma vida melhor, de mais saber, de uma comunidade que apoia as suas costas, de pessoas que militam juntas por uma causa em comum. A fome insaciável de poder, de “igualdade”, de proteção, de autonomia, de representação e de liberdade, é a raiz mais amarga que leva à exterminação em massa. Não, o feminismo não quer igualdade, ele quer destruir o homem, que é o seu maior “inimigo”, apropriando-se das suas características, ações, e posições. Não, o feminismo não quer proteção, ele quer guerra, caso não estejam de acordo com as suas ideias. Não, o feminismo não quer autonomia, ele quer fazer mulheres escravas de uma ideologia. Não, o feminismo não quer liberdade, ele quer libertinagem a todo custo. Sobram poder e representação, que é o seu desejo mais profundo. A representação em todos os lugares, em todas as horas, sem exceções ou comentários discordantes, e poder, muito poder. Poder para mandar, para impor, para lutar, para destruir.
O feminismo destrói a família, porque a mulher não consegue conviver com o homem, ela precisa derrotá-lo, ela precisa ocupar o posto máximo de poder, para mandar e desmandar quando quiser e como quiser, ela precisa tomar a iniciativa e estar à frente. O trabalho é um dos seus maiores ídolos, e os vícios masculinos são o que ela quer adotar. O feminismo destrói os homens, tornando-os fracos, sem iniciativa e afeminados. Em vez de proteger, querem ser protegidos pelas mulheres másculas que a ideologia cria, em vez de sustentar, querem se esconder atrás do sustento e do amparo delas, porque elas são melhores e conseguem mais. Em vez de liderar, são passivos aos caprichos de mulheres infantis que apenas lutam pelo seu egoísmo e não abrem mão de seus interesses, em vez de serem masculinos, tornam-se femininos. O feminismo destrói a mulher, porque extermina, de pouco a pouco, sutilmente e sorrateiramente, a sua essência feminina, tornando-a, cada vez mais, igual ao homem, como tanto elas querem reivindicar, mas não percebem que a “igualdade” acaba por vir em papeis invertidos. Em vez de terem os mesmos postos de trabalho que tanto desejam, “iguais aos homens”, como os de CEO e cargos de liderança, acabam por ser iguais a eles no sentido de perderem a sua essência e adotarem a deles, no sentido de serem mais homens do que os próprios homens e caírem em um poço profundo de mentiras, engano, vazio, guerra e morte. Nesse sentido, o feminismo abre caminho para o aborto, para a ideologia de gênero, para a promiscuidade sexual, para a misandria, para estereótipos distorcidos, para divisões, para a violência, para a destruição da sociedade em sua base. Afinal, quando aniquila-se a identidade de alguém, ou de todo um grupo de pessoas, abre-se caminho para se construir um monstro ou, se preferirem, uma aberração. Uma pessoa que não sabe o que é, não é nada de facto, apenas uma marionete que pode, facilmente, ser manipulada e controlada.
Ser mulher de verdade nada tem a ver com uma forma específica de vestir-se, de ajeitar os cabelos ou as unhas, de usar saltos altos ou joias, não, tem a ver com uma essência feminina única, tecida em cada mulher, desde a sua concepção, com um propósito maior.
Bem dizia Elisabeth Elliot, que para saber o que significa ser mulher, deveríamos primeiro olhar para Aquele que a criou. Afinal, se excluímos o Criador, a criatura perde completamente o seu significado e propósito.
Ser feminina, em essência, significa celebrar as características que todas temos em comum, mas dentro de nossas próprias personalidades. Significa deixar florescer o que Deus teceu dentro de nós, a fim de glorificá-lo de forma que os homens, os animais e as plantas não o podem fazer. Vai além de uma estrutura física plenamente diferente, de uma forma de pensar totalmente distinta, de um cérebro que raciocina, funciona, sente e diverge integralmente do homem. Vai além de feitios e emoções. É algo intrínseco à essência.
Ser mulher significa, em primeiro lugar, aceitar que Deus nos criou de uma forma, com um propósito, para glorificar somente a Ele. Depois, significa ter um espírito responsivo e acolhedor, ela não toma a iniciativa, ela responde à iniciativa do homem, ela acolhe o que lhe dão e aos demais. Significa nutrir, relações com pessoas e entre pessoas, ela cria vínculos e conecta, ela cria um lar, mesmo do nada e com nada, mas através de uma atmosfera de cuidado e suavidade, com um toque especial, que só ela pode dar. Significa auxiliar, ajudar de uma forma única, ao homem e aos outros que estão ao seu redor, com um espírito diligente, perseverante e agradável. Significa gerar vida e multiplicar, um dom que foi concedido, de forma espetacular, apenas à mulher. Ela pode não gerar filhos, mas a sua essência multiplica e é frutífera. Significa aformosar, sim, a beleza faz parte da identidade da mulher, mas mais do que exteriormente, no seu interior, um espírito feminino outorgado apenas, e sem exceções, às mulheres e transformado por Deus. Significa muito mais, é preciso olhar para o Criador.
Sim, existe o que é ser homem e o que é ser mulher e são, literalmente, opostos. Belos opostos que juntos glorificam a Deus de formas diferentes e complementares, não só no casamento, mas na convivência do dia a dia. Sim, a Bíblia, o manual do Criador, deixa claro quais são essas diferenças, como são e por que são. E só quando somos transformadas por essa verdade, é que seremos mulheres de verdade, rompendo as cadeias do feminismo incutido em nossas mentes, desde meninas, e sendo verdadeiramente livres para sermos quem Deus nos criou para ser e fazer.
Neste dia, celebrado mundialmente como o dia da mulher, pelos motivos corretos ou não, a minha resistência e o meu apelo, condensando outros apelos maiores, de pessoas melhores, ficam revelados, de forma simples, mas sincera, àquelas que desejam o mesmo que eu: SEJA MULHER! “Seja, unicamente, mulher; seja uma mulher de verdade, em plena obediência a Deus” (Elisabeth Elliot).
- Débora🌻
P.S. Estas ideias expostas são uma síntese de leituras de livros, artigos e estudos bíblicos dentro deste assunto. Algumas das mulheres que influenciaram o pensamento, especificamente, neste sentido são: Elisabeth Elliot, Nancy DeMoss Wolgemuth, Mary Kassian, Cristiane Corrêa, Sara Huff, entre outras.
Pare por um momento para orar, ler a Bíblia, e ouvir o que Deus tem a dizer!
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